Os livros ensinam, os tapetes voam!

Martini disse:
Pá!

Já reparaste que há moçoilas que são muito mais expressivas quando amassadas com alma? Mas mesmo MUITO expressivas, com um repertório que vai para alem dos "Ui", "Ai", "Tão bom" " Si, si me gusta", para entrar desinibidamente pela linguagem mais vernácula diria de viva e alta voz, como por exemplo: "Fecunda-me, elemento masculino de gado caprino. Chama-me mulher de vida fácil! Desloca-te para mim" * como recentemente tive a oportunidade de ouvir. Ora isto causa-me uma duvida

Será que estas moças só podem dar viva voz ás suas emoções mais profundas (ou mais á flor da pele...) em hotéis? É que a menos que ela viva numa vivenda isolada, recebe sorrisos maliciosos sempre que sair de casa e se cruzar com um vizinho.

* Isto é um blog familiar, por isso nunca iria escrever aqui: "Fode-me, cabrão! Chama-me puta! Vem-te!"

Dumal disse:
Espera!
Pára Tudo!
Não te mechas!!!!!!!
Não respires!!!!!

DESLOCA-TE PARA MIM??????Estaremos nos no dealbar de uma nova época de linguagem!
Sim eu percebi onde queres chegar, mas deves perceber que esta expressão é deveras interessante!DESLOCA-TE PARA MIM!!!!Eu acho que não tem a ver com os vizinhos, ou melhor se calhar até tem!

As mulheres precisam de um apoio para saltarem para o outro lado... e esse apoio pode-lhes ser dado pelo à vontade em que as deixamos!Eu por exemplo, Babe que tenha problemas com a linguagem tem problemas comigo também!

Não é que eu seja um adepto do vernáculo, mas se pensares bem se ela tem problemas com isso, que problemas terá ela com outras coisas?!

Martini disse:
Hehehehehe!
Já me tinham dito que a utilização criativa da língua era um dos meus fortes :-)

Eu acho que 90% do tempo que estamos com uma mulher é para a deixar confortável connosco. Repara que não disse segura. Disse confortável. No dia em que ela nos sentir seguros ou está a deixar-nos ou está a levar-nos ao altar, o que é capaz de dar no mesmo.
Confortável é ela sentir (mais do que saber...) que pode contar connosco para a deixarmos confortavelmente insegura o tal apoio de que falavas.

Quanto á linguagem... Pois...

Um dos meus favoritos é : Só te deslocas para mim quando eu quiser!

Sou Leão... Não há nada a fazer!


Dumal disse:
Nisso meu caro amigo somos muito diferentes, afinal eu sou Caranguejo!
De facto não sou muito criativo com a língua, alias até me chamam repetitivo. Sendo essa uma limitação (criatividade) tento iludi-la através da rapidez com que repito (talvez dessa forma não dêem por isso).
Claro que isto pode trazer dissabores, ou seja ninguém gosta de ouvir "serias capaz de bater claras em castelo com a língua?!", mas prontos... que se pode fazer!?

Quanto às questões do conforto/desconforto ou insegurança/segurança eu prefiro manter-me à distância... uma distância assim confortável, não vá ela querer jantar comigo à mesa!

Martini disse:
Concordo contigo!
Não só é bem mais confortável jantar no tapete, enroscados no sofá, como é mais inseguro dedicar-nos a ritos acasalativos em cima da mesa. Felizmente era Cerne e como tal sólida e a valer todo o que lhe tinha custado.
Quanto á criatividade linguistica, nada que a cultura e o treino não resolvam.
Lembra-me de te emprestar um livro, um dia destes...

Dumal disse:
Ora aí está!
Mas oh cum catano!!!

Então eu falo-te em pouca criatividade linguística e tu dizes que me vais emprestar um livro?!

Olha que o sabor do papel não é particularmente interessante... sim, eu já experimentei... bem sei que era uma revista, mas não me pareceu muito bem... não gostei prontos!

Por falar em móveis, e mais concretamente tapetes... sabes que eu tenho um tapete mágico, pelo menos a julgar pela quantidade de vezes que já voei nele...Por falar nisso, vou pô-lo a lavar (o tapete)...

Martini disse:
Sério? Eu também vou ter um tapete (e por acaso estava a considerar um persa, a ver se me aparecia lá alguma Sherazade) mas aposto mais no sofá. Até é cor de laranja para se ver melhor! Mas vou-me aconselhar contigo acerca disso do tapete...

Mas olha que o livro é antigo, daquele já com o papel amarelado pelo tempo. Verdadeira cultura, intemporal e tempestivo; e não daquelas revista gloss de gajas que por ai andam, sem sabor nenhum. (As gajas, claro!)


Dumal disse:
Eu cá para mim acredito que as Babes têm todas sabor.

O problema é que há tipos exigentes, que gostam de sabores que fiquem, e não da sabores imediatos do tipo fast-food!

Mas isso sou eu que tenho problemas linguíticos!