Caríssimo Martini.
Aceitando a crítica - embora considerando-a injusta - de que eu não tenho ido aos treinos, mas de facto esta lesão provocada por um excesso de papeis em cima da secretária impediu-me de dar o meu contributo a este espaço de reflexão profunda, venho agora replicar este teu último texto.
Meu caro,
também durante um curto período de tempo na minha vida me dediquei à radioactividade. Foi no já longínquo ano de 1989, e vivia-se o advento da rádios piratas. O pai de um amigo nosso, um engenhocas, tinha um emissor de pequeno porte, e eu com a companhia do Sérgio, fazíamos um programa às 11 horas de Sábado (nunca me levantei tão cedo ao Sábado) dedicado ao Heavy Metal...
ai que ricos tempos, era ver-nos com uma voz grave a anunciar ‘e agora convosco Napalm Death com o tema Kill and Die till death, mother fuckers’.
Não sei se por via das nossas vozes, demasiado adolescentes, ou se pela hora e temática do programa, o mesmo foi cancelado, tendo sido substituído por outro que pretendia ser um espaço de referência nas rádios piratas lá da terra.
A terra como tu sabes é demasiado pequena para duas mentes como a minha e a do Sérgio, e por falta de identificação artística acabámos por nos demitir ao fim de 2 meses de emissões.
Aliás acabámos por enquadrar um novo termo no ordenamento jurídico laboral, que foi a demissão sem causa nenhuma, o que terá sido a coisa mais importante que nos aconteceu nesses tempos.
Também me dediquei à radioactividade na escola, mas aí era diferente, eu fazia um programa de discos pedidos, que como deves imaginar era eu que pedia, porque este caracter egocêntrico existe desde essa altura, e eu não estava ali para passar música que os outros gostassem, mas sim aquela que eu queria ouvir.
Tal como no primeiro caso, a rádio escola fechou, não por falência, não por falta de publicidade, mas porque o conselho directivo entendeu – quanto a mim mal – que o primeiro objectivo da escola eram as aulas e o estudar – detalhes como podes ver – e a rádio poderia eventualmente perturbar o decorrer das actividade lectivas.
Já nessa altura achei aquilo um tipo de censura Mussolinica, e até participei numa manif em frente ao Ministério. Enquanto os outros vociferavam contra a PGA, eu pedia a Rádioescola...
Ninguém percebeu muito bem o alcance do meu pedido!
E pronto foram esses os meus dois momentos de radioactividade!
Ah...
As Babes...
Eu não percebo nada desse tema, como tal não quero perder-me em grandes considerações, mas já que as tenho que dividir em grupos, divido-as em 2 grupos... só!
As que gostam de mim;
Que são as mulheres que ficam minhas amigas, se tornam minhas namoradas e a minha mãe (não tendo garantias quanto a esta última)
E
As que não gostam e mim;
Que são as mulheres felizes e inteligente!
Não sei se por via das nossas vozes, demasiado adolescentes, ou se pela hora e temática do programa, o mesmo foi cancelado, tendo sido substituído por outro que pretendia ser um espaço de referência nas rádios piratas lá da terra.
A terra como tu sabes é demasiado pequena para duas mentes como a minha e a do Sérgio, e por falta de identificação artística acabámos por nos demitir ao fim de 2 meses de emissões.
Aliás acabámos por enquadrar um novo termo no ordenamento jurídico laboral, que foi a demissão sem causa nenhuma, o que terá sido a coisa mais importante que nos aconteceu nesses tempos.
Também me dediquei à radioactividade na escola, mas aí era diferente, eu fazia um programa de discos pedidos, que como deves imaginar era eu que pedia, porque este caracter egocêntrico existe desde essa altura, e eu não estava ali para passar música que os outros gostassem, mas sim aquela que eu queria ouvir.
Tal como no primeiro caso, a rádio escola fechou, não por falência, não por falta de publicidade, mas porque o conselho directivo entendeu – quanto a mim mal – que o primeiro objectivo da escola eram as aulas e o estudar – detalhes como podes ver – e a rádio poderia eventualmente perturbar o decorrer das actividade lectivas.
Já nessa altura achei aquilo um tipo de censura Mussolinica, e até participei numa manif em frente ao Ministério. Enquanto os outros vociferavam contra a PGA, eu pedia a Rádioescola...
Ninguém percebeu muito bem o alcance do meu pedido!
E pronto foram esses os meus dois momentos de radioactividade!
Ah...
As Babes...
Eu não percebo nada desse tema, como tal não quero perder-me em grandes considerações, mas já que as tenho que dividir em grupos, divido-as em 2 grupos... só!
As que gostam de mim;
Que são as mulheres que ficam minhas amigas, se tornam minhas namoradas e a minha mãe (não tendo garantias quanto a esta última)
E
As que não gostam e mim;
Que são as mulheres felizes e inteligente!
Prontos!